Ex.mo Senhor Presidente da Assembleia Municipal
Ex.ma Senhora Presidente da Câmara Municipal
Ex.mos senhores vereadores
Ex.mos senhores e senhoras, membros da Assembleia Municipal e representantes dos restantes órgãos de soberania de Tomar, aqui presentes
Ex.mos senhores e senhoras homenageados e seus familiares aqui presentes
Ex.mos senhores representantes das instituições hoje distinguidos nesta homenagem
Ex.mos senhores e senhoras convidados
Ex.mos cidadãos e cidadãs de Tomar
Caros concidadãos,
na ‘’Era de 1198 (1160, na era de Cristo) reinando Afonso, ilustríssimo rei de Portugal, Gualdim Pais, Mestre dos Cavaleiros Portugueses do Templo, com seus freires, começou no primeiro dia de março, a edificar este castelo, chamado Tomar que, concluído, o rei ofertou a Deus e aos cavaleiros do Templo …’’,
esta é a informação gravada em pedra na parede de um lanço de escada que sobe para o terraço da Charola, a torre igreja do complexo monacal Castelo templário/Convento de Cristo.
Em cada ano que passa, no dia um de março, comemoramos juntos, esta data que fez tudo
Começar de Novo
Esta povoação que antes foi Sellium, uma cidade romana com alguma importância entre os séculos I e V e por onde passava, aqui mesmo onde nos encontramos, a principal via romana do nosso território que ligava Olissipo (Lisboa) a Bracara Augusta (Braga), passando por Scalabis (Santarém), Conimbriga e Aeminium (Coimbra), com a invasão dos povos bárbaros e a ocupação árabe praticamente foi abandonada.
A partir de 1160, em plena época da reconquista, Tomar nasce dentro das muralhas do Castelo Templário, por óbvias razões de segurança. O movimento de crescimento da população levou inevitavelmente à sua fixação fora das muralhas, no sopé do monte do Castelo, perto do rio e à organização do espaço quadrangular limitado pelas ruas da Graça, Rua Direita da Várzea Grande, Corredoura e Rua dos Moinhos.
É obviamente, este movimento de
Começar de Novo
e de crescimento sustentado que aqui celebramos.
Mas mais do que celebrar uma data, estamos aqui para celebrar um povo que acolheu as duas Ordens religiosas e militares mais importantes do mundo ocidental,
Estamos aqui hoje para celebrar um povo que acolheu a reunião de D. João e D. Nuno antes da sua partida para Aljubarrota para se
Começar de Novo
um novo ciclo da nossa história.
Estamos aqui hoje para celebrar também a afirmação de Tomar do período henriquino.
Com o Infante, começou a construção do espaço conventual e uma nova organização do espaço urbano com a abertura de novas ruas, ortogonais, ar de Idade Moderna e modelo para outras cidades. Fecharam-se as velhas gafarias e Tomar
começou de novo com o novo hospital.
Em 1430 construiu-se a Sinagoga e abrindo portas aos judeus,
Tomar Começou de novo
Prosperou, e deu um exemplo de relação com o Outro e construção de uma identidade nova multicultural.
Com foral desde 1162, Tomar começou de novo também com D. Manuel em 1510, com o Foral novo.
Tomar começa de novo em cada reinado, quando os soberanos subiam ao Convento para tomarem conta da sua Administração. Não era Tomar que ia ao rei, mas o rei que vinha a Tomar.
Em 1836 Tomar começa de novo com a criação da Fábrica de Papel, por reconversão das antigas Ferrarias do Prado.
Tomar começou de novo com a sua elevação a cidade em 1844, antes de todas ao seu redor, no espaço administrativo que corresponde ao atual distrito de Santarém.
Com a fundação da Escola de Desenho Industrial Jácome Ratton em 1884, a fundação da Sociedade Banda Republicana Marcial Nabantina em 1874 e com a fundação em 1879, do primeiro jornal semanário em Tomar “A Emancipação”, que foi dirigido pela poeta, conferencista e democrata Angelina Vidal, a primeira mulher a dirigir um jornal em Portugal,
Tomar Começa de Novo.
Como é também um novo começo o lançamento da primeira pedra do edifício da Central Eléctrica de Tomar, em 1900. Em 1912 com o início da laboração da Fábrica de Moagens “A Portugália” e logo no ano seguinte do maior complexo industrial de Tomar, fruto do sonho e do trabalho de Manuel Mendes Godinho, no local do antigo “Lagar d’El Rei”, Tomar começa de novo.
Em 1923 Tomar começa de novo com a criação dos Bombeiros Municipais; em 1986 com os primeiros cursos do IPT; em 2006 com o início dos Transportes Públicos e em 2009 com a reabertura do Parque de Campismo.
Sempre que se unem e dirigem vontades, Tomar começa de novo, como a cada quatro anos se faz a Festa dos Tabuleiros pelas mãos do povo, que se une para fazer a cidade começar de novo.
É esta a mensagem que o Bloco de Esquerda aqui quer deixar: que está e estará sempre, quando e com quem quiser, para
Começar de novo.
Não é só pelo sonho que vamos.
Mas … Partimos! Vamos! Somos! (como diz o poeta Sebastião da Gama)
O nosso reconhecimento a todos os homenageados.
Por TOMAR
Vamos Começar de Novo!
Ex.ma Senhora Presidente da Câmara Municipal
Ex.mos senhores vereadores
Ex.mos senhores e senhoras, membros da Assembleia Municipal e representantes dos restantes órgãos de soberania de Tomar, aqui presentes
Ex.mos senhores e senhoras homenageados e seus familiares aqui presentes
Ex.mos senhores representantes das instituições hoje distinguidos nesta homenagem
Ex.mos senhores e senhoras convidados
Ex.mos cidadãos e cidadãs de Tomar
Caros concidadãos,
na ‘’Era de 1198 (1160, na era de Cristo) reinando Afonso, ilustríssimo rei de Portugal, Gualdim Pais, Mestre dos Cavaleiros Portugueses do Templo, com seus freires, começou no primeiro dia de março, a edificar este castelo, chamado Tomar que, concluído, o rei ofertou a Deus e aos cavaleiros do Templo …’’,
esta é a informação gravada em pedra na parede de um lanço de escada que sobe para o terraço da Charola, a torre igreja do complexo monacal Castelo templário/Convento de Cristo.
Em cada ano que passa, no dia um de março, comemoramos juntos, esta data que fez tudo
Começar de Novo
Esta povoação que antes foi Sellium, uma cidade romana com alguma importância entre os séculos I e V e por onde passava, aqui mesmo onde nos encontramos, a principal via romana do nosso território que ligava Olissipo (Lisboa) a Bracara Augusta (Braga), passando por Scalabis (Santarém), Conimbriga e Aeminium (Coimbra), com a invasão dos povos bárbaros e a ocupação árabe praticamente foi abandonada.
A partir de 1160, em plena época da reconquista, Tomar nasce dentro das muralhas do Castelo Templário, por óbvias razões de segurança. O movimento de crescimento da população levou inevitavelmente à sua fixação fora das muralhas, no sopé do monte do Castelo, perto do rio e à organização do espaço quadrangular limitado pelas ruas da Graça, Rua Direita da Várzea Grande, Corredoura e Rua dos Moinhos.
É obviamente, este movimento de
Começar de Novo
e de crescimento sustentado que aqui celebramos.
Mas mais do que celebrar uma data, estamos aqui para celebrar um povo que acolheu as duas Ordens religiosas e militares mais importantes do mundo ocidental,
Estamos aqui hoje para celebrar um povo que acolheu a reunião de D. João e D. Nuno antes da sua partida para Aljubarrota para se
Começar de Novo
um novo ciclo da nossa história.
Estamos aqui hoje para celebrar também a afirmação de Tomar do período henriquino.
Com o Infante, começou a construção do espaço conventual e uma nova organização do espaço urbano com a abertura de novas ruas, ortogonais, ar de Idade Moderna e modelo para outras cidades. Fecharam-se as velhas gafarias e Tomar
começou de novo com o novo hospital.
Em 1430 construiu-se a Sinagoga e abrindo portas aos judeus,
Tomar Começou de novo
Prosperou, e deu um exemplo de relação com o Outro e construção de uma identidade nova multicultural.
Com foral desde 1162, Tomar começou de novo também com D. Manuel em 1510, com o Foral novo.
Tomar começa de novo em cada reinado, quando os soberanos subiam ao Convento para tomarem conta da sua Administração. Não era Tomar que ia ao rei, mas o rei que vinha a Tomar.
Em 1836 Tomar começa de novo com a criação da Fábrica de Papel, por reconversão das antigas Ferrarias do Prado.
Tomar começou de novo com a sua elevação a cidade em 1844, antes de todas ao seu redor, no espaço administrativo que corresponde ao atual distrito de Santarém.
Com a fundação da Escola de Desenho Industrial Jácome Ratton em 1884, a fundação da Sociedade Banda Republicana Marcial Nabantina em 1874 e com a fundação em 1879, do primeiro jornal semanário em Tomar “A Emancipação”, que foi dirigido pela poeta, conferencista e democrata Angelina Vidal, a primeira mulher a dirigir um jornal em Portugal,
Tomar Começa de Novo.
Como é também um novo começo o lançamento da primeira pedra do edifício da Central Eléctrica de Tomar, em 1900. Em 1912 com o início da laboração da Fábrica de Moagens “A Portugália” e logo no ano seguinte do maior complexo industrial de Tomar, fruto do sonho e do trabalho de Manuel Mendes Godinho, no local do antigo “Lagar d’El Rei”, Tomar começa de novo.
Em 1923 Tomar começa de novo com a criação dos Bombeiros Municipais; em 1986 com os primeiros cursos do IPT; em 2006 com o início dos Transportes Públicos e em 2009 com a reabertura do Parque de Campismo.
Sempre que se unem e dirigem vontades, Tomar começa de novo, como a cada quatro anos se faz a Festa dos Tabuleiros pelas mãos do povo, que se une para fazer a cidade começar de novo.
É esta a mensagem que o Bloco de Esquerda aqui quer deixar: que está e estará sempre, quando e com quem quiser, para
Começar de novo.
Não é só pelo sonho que vamos.
Mas … Partimos! Vamos! Somos! (como diz o poeta Sebastião da Gama)
O nosso reconhecimento a todos os homenageados.
Por TOMAR
Vamos Começar de Novo!
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