Moção de Censura
ParqT: O Descalabro
A política camarária iniciada pelo PSD nos mandatos do Engenheiro António Paiva passou pelo recurso sistemático ao betão muitas das vezes em profundo desrespeito pela memória colectiva tomarense e traduzido nas demolições do Estádio Municipal, do Cine–Esplanada, do Pavilhão Municipal e no encerramento do Parque de Campismo. Obras de betão muitas das vezes comparticipadas com fundos comunitários que poderiam ter sido canalizados de outra forma, em investimentos que fizessem sentido, estruturantes e que tivessem levado em conta as reais necessidades e o sentir da comunidade. A herança que ficou resume-se a muito pouco, ou mesmo nada, como no caso da “fonte cibernética”, mas comporta custos acrescidos para todos nós e para os vindouros, apesar das comparticipações.
O Engenheiro Paiva foi-se embora mas ficaram os continuadores da sua obra que aliás integravam a sua equipa de trabalho. Assistimos assim a derrocadas como a do Convento de Santa Iria, a encerramentos como o do Mercado Municipal e a construções sem nexo como a nova rotunda ou o muro/paredão da vergonha. Como culminar dessa política, assistimos este mês ao acordo com a ParqT que custará a todos nós a singela verba de aproximadamente 8 milhões de euros.
Assim, a Assembleia Municipal de Tomar reunida na Casa Grande do Concelho a 28 de Fevereiro de 2011, censura os membros do Executivo Municipal responsáveis pela condução do processo que culminou nesta dívida ruinosa para o Concelho de Tomar.
O Deputado Municipal eleito pelo
Bloco de Esquerda
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